Os
Ministros do Superior Tribunal de Justiça, ao julgarem o pedido de Habeas
Corpus, entenderam que o porte de arma de fogo previsto no art. 6º, da Lei nº
10.826/2003 e art. 33 do Decreto nº 5.123/2014, aos policiais não se estende ao
policial aposentado.
O
entendimento é que o porte de arma de fogo esta condicionado ao efetivo
exercício das funções institucionais por parte dos policiais e, por este motivo
não se estende aos policiais aposentados.
Confira
a ementa:
“DIREITO PENAL. PORTE DE ARMA DE FOGO POR POLICIAL
CIVIL APOSENTADO.
O porte de arma de fogo a que têm direito os
policiais civis (arts. 6º da Lei 10.826/2003 e 33 do Decreto 5.123/2014) não se
estende aos policiais aposentados.Isso porque,
de acordo com o art. 33 do Decreto 5.123/2004, que regulamentou o art. 6º da
Lei 10.826/2003, o porte de arma de fogo está condicionado ao efetivo exercício
das funções institucionais por parte dos policiais, motivo pelo qual não se
estende aos aposentados. Precedente citado: RMS 23.971-MT, Primeira Turma, DJe
16/4/2008. HC 267.058-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 4/12/2014, DJe
15/12/2014”.
Dr. LAERTE QUEIROZ
Advogado do escritório Laerte Queiroz Advogados Associados
Advogado da Federação de Basquete do Distrito Federal
Pós-graduado em Ciências Penais
Membro da Comissão de Direito Administrativo e Controle das
Agências Reguladoras da OAB/DF
Membro da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB/DF
Membro da Comissão de Assuntos Legislativos da OAB/DF
Nenhum comentário:
Postar um comentário